Após a graduação em Psicologia (PUC - Campinas), comecei a trabalhar em recursos humanos em uma consultoria de nutrição. Como sempre tive interesse na área clínica, resolvi me dedicar aos estudos sobre uso problemático de substâncias, tema que me interessa desde a faculdade. 

 

Meu trabalho de mestrado (Unicamp) foi sobre o uso da ayahuasva com pessoas que também estavam em processo de análise ou psicoterapia. Com essa experiência, comecei minha jornada em clínicas de atendimento ao adolescente e a trabalhar com idosos.

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A clínica particular foi ganhando corpo quando entrei para trabalhar como psicoterapeuta de grupos no hospital-dia e ambulatório do Instituto A Casa em São Paulo. Lá retomei meu interesse na clínica ampliada, o que considero parte estruturante para meu trabalho em consultório. 

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O trabalho com grupos, a análise e a supervisão, fizeram com que apostasse em uma habilidade que tenho desde a época de escola: a de rabiscar. Quando comecei a tentar escrever sobre os casos em consultório e também durante minha análise pessoal, procurava o lápis para conseguir entrar em uma estado de proximidade com o inconsciente e sem julgamentos sobre o que iria falar, a chamada associação livre. 

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Esses rabiscos também começaram a ser feitos após atendimentos ou depois de um dia de trabalho. Foi então que quando entramos na modalidade online devido à pandemia, propus para alguns deles essa prática como exercício do livre-associar. 

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A prática do rabisco em minha clínica anda junto com a prática da psicanálise, com fundamentação e pesquisa que conta sobre um pouco do meu trabalho. 

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Hoje atendo na modalidade online e presencilamente em Campinas, adolescentes a partir dos 15 anos, adultos e idosos. 

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